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Javier Contreras, Diretor da Derección de Aduanas do Paraguai |
Pedro Juan Caballero no Paraguai, fronteira com Ponta Porã, é um point de compras para os brasileiros, principalmente pelo baixo preço oferecido pelos lojistas do lado de lá. Porém, uma denúncia do cordenador de Administrações e Oficinas da Agência Nacional de Nagegação e Portos - ANNP do Paraguai, Pedro González Méndez, pode explicar em parte os baixos preços do país vizinho.
Segundo ele, na cidade funciona uma "aduana pirata", onde uma quantia menor de containers é declarada e a que entra é bem maior.
Mendéz denunciou que somente em dezembro, nos dias 6-7-9-20 e 23, teriam chegado ao Brasil 162 containers com destino ao Paraguai, desembarcados nos portos de Santos e Paranaguá, mas, conforme carta de trânsito dos produtos, apenas 25 já teriam ido para o Paraguai e apenas três foram contabilizados na aduana, pelo menos oficialmente.
Ele entregou ao jornal ABC Color do Paraguai, uma lista com as placas dos caminhões, para comprovar as irregularidades. É como se estivesse entrando no Paraguai, contrabando do Brasil e com ajuda das autoridades, segundo a denúncia do coordenador. LEIA A REPORTAGEM DO JORNAL PARAGUAIO AQUI.:
Segundo ele, na cidade funciona uma "aduana pirata", onde uma quantia menor de containers é declarada e a que entra é bem maior.
Mendéz denunciou que somente em dezembro, nos dias 6-7-9-20 e 23, teriam chegado ao Brasil 162 containers com destino ao Paraguai, desembarcados nos portos de Santos e Paranaguá, mas, conforme carta de trânsito dos produtos, apenas 25 já teriam ido para o Paraguai e apenas três foram contabilizados na aduana, pelo menos oficialmente.
Ele entregou ao jornal ABC Color do Paraguai, uma lista com as placas dos caminhões, para comprovar as irregularidades. É como se estivesse entrando no Paraguai, contrabando do Brasil e com ajuda das autoridades, segundo a denúncia do coordenador. LEIA A REPORTAGEM DO JORNAL PARAGUAIO AQUI.:
"Sin embargo, hasta ayer no se tenía ningún registro sobre las restantes 78 cargas que supuestamente también salieron del Brasil con destino a nuestro país. Estas cargas no aparecen en Indira, ni en los puestos aduaneros paraguayos. Si estas cargas son reales, el único lugar donde pueden estar inscriptos es en la Receita Federal de Brasil. "
"A ANNP não teve nenhuma participação nesses atos de corrupção, pois, nossa função se reduz a guarda e custódia das marcadorias que recebem e nos enviam as respectivas aduanas", disse Mendéz.
Ele diz ter pedido ao administrador da Aduana em Pedro Juan Caballero, Miton Ramón Buzarquis, os documentos verdadeiros sobre o assunto, porém, não obteve resposta. Ele culpa o diretor nacional de Aduanas, Javier Contreras, pela falta de fiscalização.
Outro lado O jornal ABC Color ouviu o administrador de Aduanas de Pedro Juan, Milton Buzarquis, que negou as denúncias e disse que se os caminhões com mercadoria entraram no Paraguai, só pode ter sido através da grande faixa de fronteira seca entre os dois países.
Já Contreras disse que investigará o caso. "Nós estamos abertos a qualquer informação que a ANNP tenha", disse, assegurando que abrirá uma investigação sobre o assunto.
Antes de encerrar suas palavras, disse ainda que a aduana de Pedro Juan não recebeu nota nenhuma pedindo explicações sobre o assunto e que isso pode ser comprovado mediante o sistema eletrônico de recepção de notas.
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