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terça-feira, 17 de julho de 2012

Reivindicação não é prioridade para a área econômica

"Por intransigência, o Governo está empurrando todo o funcionalismo à Greve por tempo indeterminado !!!!"
 O Estado de S. Paulo - 14/07/2012 :
O governo promete dar atenção às reivindicações dos funcionários da Receita Federal, mas não está disposto a colocar a mão no bolso para satisfazer a categoria por completo. Isso porque o misto de paralisação com operação padrão dos auditores fiscais não é único e, principalmente, chega em um momento de crise internacional e pífio crescimento doméstico. O movimento já afetou a balança comercial.
Apesar de considerar o protesto legítimo, o Palácio do Planalto classifica o pleito como inoportuno e até injusto por causa de outras categorias que estão em situação muito mais vulnerável, como a dos professores e militares. Este é um ponto que está sendo tratado com cuidado.
A área econômica insiste em segurar ao máximo qualquer reajuste. O argumento é o de que a hora é de preservar as contas públicas para fazer um superávit fiscal e ter caixa para ampliar os investimentos - estratégia para proteger o Brasil de um contágio externo. Atender às reivindicações dos auditores fiscais não é, nem de longe, uma prioridade da presidente Dilma Rousseff. A categoria acumulou nos últimos nove anos 55% de reajuste além da inflação e tem salario inicial de carreira de R$ 13,6 mil, com o final em R$ 19,4 mil. T.M e C.F.

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