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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Pirataria virtual cresce e compra de produtos falsificados cai

Pesquisa da Fecomércio-RJ/Ipsos ouviu mil pessoas em 70 cidades

RIO – O popular camelô da banca de CDs e DVDs está caindo na preferência dos consumidores de pirataria e dando lugar aos sites de downloads. É o que aponta a pesquisa “O Consumo de Produtos Piratas no Brasil”, realizada pela Fecomércio-RJ em em parceria com o instituto de pesquisas Ipsus, divulgada nesta quarta-feira. O percentual de pessoas que admitiu ter comprado produtos piratas caiu de 52% em 2011 para 38% este ano. Por outro lado, os que acreditam que baixar músicas pela internet seja uma prática legal somam 60%, contra 48% no levantamento do ano passado.
Foram entrevistados mil moradores de 70 cidades do país, incluindo nove regiões metropolitanas. Músicas e filmes continuam sendo o principal alvo da pirataria, segundo a Fecomércio-RJ. Dos entrevistados, 77% disseram ter comprado DVDs piratas e 76% adquiriram CDs. É a primeira vez que os DVDs aparecem na frente dos CDs na pesquisa. Nas outras categorias de produtos, como óculos, roupas, calçados e eletrônicos, os percentuais ficam entre 10% e 5%. Nos programas de computador, 2%.
Na hora de comprar o produto pirata, continua valendo o argumento do preço: 96% afirmaram que o custo mais baixo era o principal atrativo do produto falsificado. Apenas 10% citaram a facilidade de encontrar o produto pirata ou o fato de este estar disponível muitas vezes antes do original, como é o caso de diversos filmes e álbuns.
O meio mais eficaz para combater a pirataria, para mais de metade dos entrevistados (51%) seria reduzir impostos sobre os produtos legalizados; 20% recomendam o aumento da fiscalização e só 7% defendem a punição ao consumidor.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/pirataria-virtual-cresce-compra-de-produtos-falsificados-cai-6938823#ixzz2EeIVpJF2

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