SÃO PAULO – A cada semana, mais de 57 mil endereços falsos de sites são criados por crackers com o objetivo de infectar ou roubar dados de internautas desprevenidos.
Os cibercriminosos se valem de mais de 375 marcas de empresas e nomes de instituições reconhecidas mundialmente para ludibriar as vítimas e manter esses links no topo da lista dos principais motores de busca.
A conclusão é de um estudo realizado pelo PandaLabs, laboratório anti-malware da empresa Panda Security. A companhia explica que os crackers utilizam uma técnica chamada de “BlackHat SEO” para influenciar os mecanismos de busca e fazer com que os sites fraudulentos apareçam nas primeiras posições quando os usuários procuram por marcas conhecidas.
Em certos casos, o falso site tem aparência idêntica à do original, o que facilita o roubo de logins e senhas de vítimas.
“Sabemos que os sites de busca estão se esforçando para melhorar a situação, ao alterar seus algoritmos de indexação, mas eles não conseguirão fugir da avalanche dos novos endereços que são criados todos os dias”, alerta o diretor geral de consumo da companhia, Ricardo Bachert. Segundo ele, os usuários precisam ficar atentos ao utilizar mecanismos de pesquisa para não serem atraídos a armadilhas virtuais.
De acordo com a pesquisas marcas mais utilizadas pelos cibercriminosos nesse tipo de ação são de bancos, que correspondem a 65% dos casos. Em segundo lugar vêm lojas online, cujos nomes são usados em 26,81% dos sites fraudulentos.
Fundos de investimento e corretoras (2,3%), organizações governamentais (1,92%) e plataformas de pagamento (1,8%) também têm comumente suas marcas roubadas para a aplicação dos golpes.
Célio Yano, de EXAME.com
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